terça-feira, 30 de novembro de 2010

Capítulo 10

Na Manhã Seguinte

Isabella: (Na manhã seguinte acordei, sentindo-me muito cansada. Cocei os olhos e abri-os. O meu coração saltou e o meu corpo também. Eu sentei-me na cama a olhar para ele, a minha respiração acelerada, eu estava meia assustada)
Alexander (Acordei de repente quando senti alguém a mexer-se. Abri os meus olhos e vi a cara dela assustada. Eu sentei-me e olhei para ela meio preocupado): O que foi?
Isabella: O q-quê? (Eu estava confusa mas uma coisa eu sabia: eu não me lembrava de ter dormido com ele. Então porque raio eu estou na cama dele, ao lado dele? Raiva começou-se a acumular dentro de mim com pensamentos a perseguirem-me) O que é que eu estou a fazer aqui? (Perguntei meio assustada enquanto saltei da cama sempre a olhar para ele)
Alexander (Eu olhei para ela surpreso. O que é que ela estava a falar? Mas depois vi o olhar dela. Eu fiquei chocado, ela não está a pensar o que eu acho que ela está a pensar): Izzie, eu…
Isabella: Tu o quê? (Estava com a respiração acelerada por causa dos nervos) Tu arrastaste-me até aqui quando eu estava vulnerável? Aproveitaste-me de mim? (Enquanto falava as lágrimas já desciam a grande velocidade, mas eu não sabia se era por causa do que eu acho que ele fez ou por causa da Sofia) Como é que tu pudeste?
Alexander (Eu estava para lá de chocado. Levantei-me rapidamente): Izzie, não foi isso que aconteceu. Eu não fiz nada. Tu estavas…
Isabella: Tu aproveitaste-te de mim! (Gritei libertando toda a raiva que tinha em mim. Eu sabia que estava a explodir. Virei-me sai pela porta do quarto dele a preparar-me para agarrar na minha bolsa e casaco e sair daquela casa
Alexander: O q-quê? (Eu disse sem acreditar depois fui rapidamente atrás dela. Eu não quero saber se ela está zangada comigo, eu não a posso deixar ir embora com a impressão errada. Eu não tinha feito nada) Espera! Não é o que estás a pensar! (Eu gritei quando entrei na sala) Eu não acredito que tu pensaste isso de mim. (Ela estava de costas para mim em frente á porta) Olha para nós, nós estamos vestidos! (Eu acalmei-me porque eu sabia que ela estava a exagerar por causa de uma coisa que ela não me queria contar) Tu estavas…vulnerável como tu disseste e adormeceste. O que é que querias que eu fizesse? Deixar-te no sofá? (Eu estava a ficar zangado, eu ajudei e ela agora estava a fazer-me isto) Desculpa. Para a próxima deixo-te na rua! (Foi a última coisa que disse antes de me virar e fechar a porta com muita força. Ela deixou-me zangado, furioso. Como é que ela pode pensar aquilo sobre mim! Eu não sou um monstro. Estes eram os meus pensamentos quando caí na cama com a minha respiração acelerada e com uma coisa estranha dentro de mim)


Isabella: (Eu fui completamente apanhada de surpresa. Olhei para o meu corpo…ele tinha razão, eu estava vestida mas isso não quer dizer nada. Tentei convencer-me a mim mesma, depois dele desapareceu fechando a porta, o meu coração ficou…magoado. Mas tentei tirar isso da cabeça e sai. Eu não podia estar a sentir o que eu pensava que estava a sentir…ele…ele era um obcecado por sexo, sim é isso. Era isso que eu pensava, não, eu sei que ele… se aproveitou de mim. Eu estava a chegar á paragem de autocarro mas segui sempre em frente enquanto lágrimas já caíam. Eu quero desaparecer mas não posso…eu não quero vê-lo mais, mas não sei porquê…ou era o que eu pensava)




Mais Tarde Naquele Dia


Isabella (Eu entrei no quarto da Sofia meio assustada, no caminho para aqui ninguém me dizia nada sobre ela e eu estava com medo de me desiludir. Eu respirei fundo e entrei e para minha surpresa via acordada e a brincar com a boneca que eu lhe tinha comprado com o dinheiro que ganhei com…Alex. Suspirei, aqui vou eu novamente a pensar nele. Eu fiquei zangada comigo mesma mas não por muito tempo porque a Sofia viu-me e sorriu, fazendo-me sorrir pela primeira vez hoje): Hey! (Disse enquanto me aproximava da cama dela)
Sofia: Maninha! (Ela chamou-me com os braços já no ar para me abraçar e eu abracei-a, abracei-a o mais forte que pude) Eu tive saudades tuas.
Isabella (Eu sorri e sentei-me ao lado dela): Eu também tive saudades tuas. (Toquei-lhe na bochecha)
Sofia (Ela agarrou na boneca e falou triste): Ontem não me senti bem…
Isabella (O meu coração saltou, eu sabia. Eu tentei lutar contra a minha dor enquanto olhava para ela): Eu sei…eu estava lá.
Sofia (Ela ficou surpreendida): Estavas?
Isabella (Eu assenti): Sim, mas tu estavas a dormir. Eu estou sempre aqui. (Mas desta vez já estava com os olhos cheios de lágrimas. Urgh! Eu tenho de me controlar á frente dela) Eu vou estar sempre aqui.
Sofia: Isso não é verdade. (Ela disse a olhar para baixo, triste e desiludida, os meus olhos abriram-se em choque, mas ela continuou) Tu tens de trabalhar muito por isso não podes estar sempre aqui.
Isabella (O meu coração partiu mais, ela estava certa): Eu sei, desculpa… mas tu sabes que eu tento estar sempre aqui…tento mesmo. (Eu olhei para ela com um olhar triste, eu não a posso desiludir mais)
Sofia (Assentiu): Eu sei. (E depois fez-se silêncio que nos magoou a ambas)
Isabella: (Depois ela pega noutra boneca e dá-ma, dizendo para eu brincar com ela, e eu brinquei. Eu não iria a lado nenhum hoje…eu não vou voltar hoje)



Nessa Noite


Alexander: (Já passava da meia noite e eu estava a andar pela sala. Os eventos de hoje foram muito confusos e esquisitos. Eu fiquei zangado mas agora estava ansioso, porque não sabia onde ficávamos agora. Passei as mãos pelo cabelo frustrado. Eu não devia de estar a reagir assim, eu não devia de estar a reagir mesmo. Ela é só…uma rapariga…certo? De repente fiquei zangado, muito zangado. Eram meia noite e meia. Ela não vem, porque é que eu estou aqui? Virei-me, desliguei as luzes e saí fechando a porta, indo em direcção do meu Jaguar, quando estava lá dentro acelerei)





Entretanto



Isabella (Eu parei em frente á porta do meu apartamento, pensando que esta era a primeira vez que eu dormia em casa desde que tinha conhecido o …Alex. Respirei fundo): Pára Izzie! (Falei comigo mesma, depois ouvi um barulho atrás de mim e virei-me)
XxX: A falar sozinha? (Ele sorriu maliciosamente para mim enquanto se encostava na porta)
Isabella: (Eu revirei os olhos e virei-me novamente enquanto ignorava o William, o meu vizinho tarado)
William: Hey não sejas mal-educada. Eu estava a falar contigo! (Ele agarrou-me pelo braço e puxou-me para perto dele)
Isabella (Eu fiquei chocada): Larga-me (Soltei-me) O que raio estás a fazer? (Perguntei zangada)
William (Ele sorriu novamente): Alguém está mal-humorada porque não anda a ter o que quer. (Sorriu de orelha a orelha)
Isabella (O meu coração parou, o que é que ele está a falar): Huh? (Eu perguntei confusa)
William (Ele aproximou-se da minha cara fazendo-me ficar enjoada): Eu sei porque é que não dormes em casa. Eu sei o que é que tu fazes!
Isabella (Eu fiquei nervosa, nervosa e envergonhada): Eu não sei do que é que estás a falar! (Menti)
William: Claro que sabes. (Sorriu) Não me queres fazer um serviço? Estou a ver que estás livre hoje á noite.
Isabella: (Eu fiquei chocada e enjoada e virei-me rapidamente abrindo a porta. Entrei fechando a porta com força e tranquei-a. Depois disso senti o meu coração saltar e a minha respiração acelerada. Como é que ele sabe?)“ Podes fugir mas não te podes esconder”Isabella: (Eu ouvi-o gritar e ouvi-o a bater a porta do seu apartamento. Respirei fundo e senti as lágrimas já a descerem. Fui até á minha casa de banho e tirei a roupa rapidamente para tomar um banho, eu não sei porquê mas preciso de me sentir limpa. Neste momento sinto-me suja e desiludida comigo mesmo)



Horas Depois




Alexander (Eram 2 da manhã quando entrei em casa. Fechei a porta e caminhei sempre a olhar para o chão. Eu não me estava a sentir bem, talvez estivesse doente. Depois de deixar a casa de praia fui para um bar onde costumava conhecer muitas pessoas, e por pessoas quero dizer raparigas, raparigas mesmo boas e hoje era uma noite de Verão cheia de raparigas que se queriam divertir, mas…eu não estava com disposição. Deus, isso nunca tinha acontecido. Fiquei lá no bar a beber mas nem estava com disposição para beber. Eu devia mesmo ter ficado bêbado porque quando fico bêbado eu não penso e a minha cabeça tem estado muito ocupado com pensamentos que eu não queria ter…Izzie): Eu devia ter mesmo bebido. (Falei comigo mesmo enquanto entrava no meu quarto pronto para dormir um bom sono)







Alexander (Eu acordei cedo. Eu odeio admitir mas desde que a conheci, estou habituado a acordar cedo porque ela sai cedo e eu fico sem sono. Suspirei desapontado enquanto entrava na cozinha. Pelo menos tinha tido uma noite quieta, sem sonhos estranhos)
Rose: Estás a pé. (Ela disse surpresa) A estas horas. (Ela olhou para mim preocupado) Estás doente Alex?
Alexander (Sentei-me num banco e agarrei uma chávena de café): Não…eu não conseguia dormir mais. (Respondi-lhe sem olhar para ela, aquele sentimento estranho ainda estava lá)
Rose (Eu sabia que ela ainda estava a olhar para mim): Tens a certeza? Estás sempre de bom humor. (Eu não respondi nem olhei para ela. Por isso ela sentou-se em frente a mim com uns olhos preocupados) Sabes que podes falar comigo.
Alexander (Suspirei e olhei para ela): Eu sei Rose, mas eu estou bem a sério. (Sorri)
Rose (Eu sabia que não a tinha convencido mas ela levantou-se): Se tu o dizes… (Virou-se e continuou a trabalhar)Alexander: (Respirei fundo e olhei para baixo novamente. Eu tenho de encontrar alguma coisa para ocupar o meu tempo…a minha cabeça…a minha alma, o meu coração?)


Isabella: (Eu estava a sair da casa de banho das mulheres quando encontrei a Tracy no corredor. Ela viu-me e sorriu para mim. Eu sorri levemente e caminhei até ela)
Tracy (O sorriso dela desapareceu): O que é que se passa? (Ela perguntou-me enquanto eu aproximei-me dela) Está tudo bem com a Sofia?
Isabella: Huh? Ah, sim. Está tudo na mesma. Mas tu deves de saber melhor que eu. (Suspirei)
Tracy: Sim mas hoje ainda não a vi. (Olhou para mim) O que é que se passou?
Isabella (Eu olhei para ela surpreendida): Huh, nada. (Menti)
Tracy (Respirou fundo): Izzie, tu não me consegues mentir.
Isabella (Ela conhecia-me demasiado bem, caminhei até uma cadeira): Não é importante acredita (Sentei-me)
Tracy (Ela levantou uma sobrancelha): Eu sei que é, se não tu não ficavas assim. (Sentou-se ao meu lado) Conta-me.
Isabella: (Respirei fundo e contei-lhe o que se passou entre mim e o Alex na manhã anterior)

Continua...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Capítulo 9



Tracy: O organismo dela não consegue combater o tumor sozinho. (Ouvi a voz da Tracy quando ela entrou)
Isabella: Mas a quimioterapia… (Olhei para ela desesperada)
Tracy (Ela respirou fundo e aproximou-se de mim): Não é suficiente…
Isabella: O que é que eu posso fazer? (Perguntei chorando silenciosamente)
Tracy: Nada, infelizmente.
Isabella: Tu não a podes deixar morrer, ela é a única coisa que me resta. (Disse, desta vez a olhar para a cara dela, a dormir pacificamente ao meu lado)
Kimberly: Izzie… (Chamou-me a atenção) … tu não podes desistir.
Isabella: Então dá-me uma resposta…uma solução. (Disse com a raiva a crescer em mim. A vida é tão injusta)
Tracy (Ela olhou para a Kim e depois para mim): Lembras-te quando nós detectamos o tumor, dissemos que, removê-lo não era o mais seguro para a Sofia. Porque ela é muito nova…
Isabella: Sim… (Disse tentando controlar as minhas lágrimas)
Tracy (Ela parecia nervosa e preocupada): Eu receio que removê-lo seja a única solução…
Isabella (Os meus olhos arregalaram-se e mais lágrimas caíram): Cirurgia?
Tracy (Ela assentiu): Mas…é muito perigoso…nós não sabemos se irá resultar.
Isabella: Se não funcionar o que é que acontece? (Eu estava mesmo assustada mas precisava de saber)
Tracy: Ela pode durar…menos. (Ela estava mesmo triste)
Isabella (Eu já estava a chorar novamente): Quanto?
Kimberly: Nós não sabemos.
Isabella: Quais são as hipóteses de correr bem? (Eu precisava de saber tudo)
Tracy: Eu não consigo dizer uma percentagem agora, nós precisamos de mais exames com a Sofia. Mas Izzie…isto é uma cirurgia experimental. Tu sabes como o caso dela é difícil…
Isabella: É tudo difícil nas nossas vidas. (Disse chorando mais) Tenho de decidir agora?
Tracy (Ela suspirou): Há mais uma coisa. O teu seguro não paga a cirurgia…desculpa.
Isabella: Quanto é?
Tracy: 50.000 dólares. (Ela fechou os olhos e suspirou, abrindo-os novamente para ver a minha cara chocada) Lamento.
Kimberly: Nós podíamos ajudar…mas.
Isabella: Nunca vai ser suficiente. (Olhei para a Sofia novamente) E se ela não fizer a cirurgia?
Tracy: Nós continuámos com os tratamentos e esperamos que fique tudo bem. (Sorriu levemente sabendo que eu não podia pagar a cirurgia)
Isabella (Suspirei): Eu quero estar sozinha, por favor…
Kimberly: Mas Izzie…
Isabella: Por favor… (Implorei a chorar)
Tracy: (Olha para a Kimberly e ambas saiem do quarto)
Isabella (Quando elas saíram eu comecei a chorar descontroladamente, colocando a cabeça na cama dela, ao lado do corpo dela, eu sentia o meu coração bater de dor, os meus pulmões a sufocar. Nunca na minha vida eu desejei tanto estar no lugar dela como agora, ela não merece isto, porque não eu? Olhei para a cara dela mesmo vendo tudo desfocado e disse): Eu lamento muito princesa. Eu vou fazer tudo…tudo para te ajudar. Eu adoro-te (Coloquei a minha cabeça na cama novamente ainda a agarrar na mão dela)



Mais Tarde Nesse Dia

Alexander: (Entrei no restaurante com esperança de a ver novamente. Sim…eu estou mesmo obcecado mas quando entrei não a vi por isso sentei-me, talvez ela estivesse lá dentro. Depois outra rapariga veio-me servir e eu fiz o meu pedido. Minutos depois o meu café chegou e sem sinais dela. Eu respirei fundo em sinal de desilusão. Porque é que eu estou tão viciado? Quer dizer é só uma rapariga…a última vez que isto aconteceu foi no 4ºano. Sim, a Júlia. Ela ignorava-me sempre mas mesmo assim eu andava atrás dela mas com o tempo eu aprendi que não é difícil fazer as mulheres andarem atrás de nós…neste caso…de mim. Eu ri com as minhas memórias e levantei-me. Ela não está aqui e quê? Eu não preciso de a ver todas as horas. Ela deve aparecer hoje á noite por isso… sorri e sai do restaurante)




Nessa Noite


Alexander (Á mesma hora a minha campainha tocou e eu fui até á porta, um bocado entusiasmado de mais. Quando abri vi a Izzie e sorri): Hey… (Mas a minha voz falhou quando vi os olhos dela…tristes. Ela entrou e eu fechei a porta ainda a olhar para ela confuso)
Isabella (Eu entrei, sem olhar para ele. Eu coloquei a minha mala no sofá e tirei o meu casaco rapidamente): Vamos a isso. (Disse friamente, eu não queria mas agora eu tenho um objectivo: 50.000 dólares. Virei-me e agarrei-o pelo pescoço beijando-o)
Alexander (Eu abri os meus olhos em choque surpreso. Eu beijei-a de volta mas ela estava…diferente. Ela estava fria e estava a agir como se fosse um robô. Eu podia dizer que ela não queria fazer isto. Mesmo que eu tenha esperado por isto o dia todo eu parei e olhei para ela, com a respiração acelerada): Pára…
Isabella: Porquê? (Eu olhei para ele zangada. Porque é que ele está a parar? Idiota) Isto é o que nós fazemos, vamos a isso. (Eu tentei beijá-lo novamente segurando a minha dor e lágrimas, sempre a pensar no meu objectivo)
Alexander: Izzie, pára! (Eu segurei-a pelos braços e parei-a. E foi aí que vi…lágrimas. Eu fiquei assustado, muito assustado. Eu não sabia o que é que se passava. Eu nem sei quem ela é. Eu acho que estava…preocupado) Izzie…o que é que se passa?
Isabella: Se tu não queres tudo bem! (Eu afastei-me dele zangada, as primeiras lágrimas já estavam a descer. Eu peguei no meu casaco e mala e saí rapidamente dali)
Alexander (Eu estava chocado, preocupado, assustado e confuso): Izzie….espera. (Eu chamei-a e fiz uma coisa que nunca tinha feito…fui atrás dela. Eu nunca fui atrás de uma rapariga…que me lembre) Izzi--- (Eu parei quando cheguei ao passeio, ela estava no chão…a chorar. Eu senti o meu coração a bater mais depressa em cada passo que dava até ela) Izzie…
Isabella: (Eu senti-a a aproximar-se mas não conseguia parar de chorar. Quando sai de casa dele cai de joelhos no chão e comecei a chorar…eu não queria mas não podia aguentar. A dor é demasiado grande para aguentar)
Alexander (Eu sentei-me ao lado dele e abracei-a. Eu não me estava a reconhecer, mas eu odeio vê-la assim. Porque é que ela estava a chorar?): Shhh….tem calma. (Eu abracei-a com mais força, sentindo o meu coração a bater muito depressa e uma dor estranha dentro de mim)
Isabella: (Quando senti os braços dele em meu redor eu agarrei-me a camisa dele e pus a cabeça no peito dele, chorando todas as lágrimas que tinha aqui dentro. Os meus pulmões estavam a pedir por mais ar, o meu coração estava partido e todo o meus corpo estava a doer de cansaço, eu queria morrer para acabar com isto tudo. Mas depois lembro-me da Sofia, eu não podia desistir. Eu sou a única coisa que ela tem por isso continuei a chorar enquanto o Alex segurava-me fortemente no passeio de casa dele, em redor da meia-noite)
Alexander (Mais tarde nos ainda estávamos lá: ela ainda estava a chorar e eu estava a abraça-la. Nesses longos minutos a minha cabeça estava de pernas para o ar, eu ainda não tinha descoberto porque estava a fazer aquilo…ela é só uma rapariga…nada mais. Porque é que me afecta tanto? A verdade é que eu não gosto de ver pessoas a chorar mas eu nunca tinha ficado tão triste quando vi o olhar dela…tão triste. Ela já se estava a acalmar mas ainda sentia algumas lágrimas a molhar a minha camisa): Anda…vamos para dentro. (Disse-lhe baixo)
Isabella (Quando ouvi a voz dele eu reparei que ele tinha estado ali aquele tempo todo, a abraçar-me sem dar uma palavra. Eu afastei-me e olhei para ele ainda com lágrimas nos olhos e o meu coração quase parou, mas eu não sei o porquê. Eu desviei o olhar): Não….eu quero ir para casa. (Tentei levantar-me com dificuldade, o meu corpo estava fraco depois de todas as emoções que tinha mostrado hoje)
Alexander (Eu levantei-me surpreendido e segurei-a pelo braço para não a deixar cair): Não…é tarde. Vamos para dentro para tu descansares (Eu nunca estive tão preocupado com alguém. Só porque eu uso as raparigas…ás vezes…não quer dizer que eu seja uma má pessoa. Ela estava triste e magoada…eu não podia ignora isso. Mesmo desejando poder)
Isabella: Mas… (Eu estava surpresa com a reacção dele mas as minha lágrimas ainda estavam a cair por isso deixei-o levar-me para dentro)
Alexander (Nós entrámos e eu fechei a porta): Senta… (Ela sentou-se sempre com a cabeça baixa tentando controlar as lágrimas. Eu respirei fundo e fui até a cozinha e peguei num copo de água. Depois voltei para a sala, dei-lho e sentei-me ao lado dela) Toma… (Eu estava meio nervoso. Eu queria saber o que se passava mas ao mesmo tempo não queria ter esse tipo de conversa. Ela pousou o copo) O que é que se passou?
Isabella (Eu olhei para ele surpresa novamente pelas palavras dele): Eu…huh…. (Desviei o olhar, deixando mais uma lágrima cair) Lamento…mas não te posso contar.
Alexander: Porquê? (Aquilo fez-me ficar nervoso. Porque é que ela não me podia contar)
Isabella (Eu respirei fundo para evitar que mais lágrimas caíssem mas a dor estava-me a comer viva): Desculpa… (Comecei a chorar novamente)
Alexander: Shhh! (Abraçei-a novamente, eu estava preocupado e zangado, uma mistura de sentimentos dentro de mim
Isabella: (Eu coloquei a minha cabeça no peito dele novamente sentindo a batida furiosa do coração dele. O meu também estava assim…mas de dor)


1 Hora Depois



Alexander: (Eu acordei no sofá com a Izzie nos meus braços a dormir. Eu podia ver que ela estava cansada por isso peguei nela e levei-a até um quarto, colocando-a na cama e cobrindo-a. Não me perguntem o que é que se passa porque eu não sei. Eu fiquei um pouco a olhar para ela e lembrei-me da dor que vi nos olhos dela mais cedo. Eu queria sabe o que tinha acontecido. O que é que a magoou…ou quem. Eu respirei fundo frustrado. Eu estava a ir por uma mau caminho, preocupando-me com a rapariga que eu pago para uma noite de sexo. Isso não podia acontecer. Eu deitei-me ao lado dela, ainda era a minha cama certo? E adormeci tentando limpar a minha cabeça…talvez isto tudo tenha sido um pesadelo)



Continua