terça-feira, 5 de outubro de 2010

Capítulo 3


Mais Tarde Nessa Noite

 




Alexander: (Saí da minha casa de banho e comecei a vestir-me. A minha cabeça estava presa nos acontecimentos de hoje, eu sei que os desapontei mas eu não consigo evitar. Eu não vou ser algo que não quero. Eu sou o Alex Thompson: o mulherengo, que está sempre em festas, se tu te queres divertir, liga-me. Isso é o que eu sou, desde o colégio eu não quero ficar preso numa sala e mais tarde estar fechado num escritório. O que é que se passou com o “aproveitar a vida”? Eu já estava de pijama e deitei-me na minha cama enorme a olhar para o tecto. Eles queriam que eu fosse como o Jackson, o filho perfeito que foi para Harvard e agora estava a tomar conta dos negócios da família em Nova Iorque. Onde conheceu uma rapariga e se casou, não me levem a mal. Eu não tenho nada contra a minha cunhada Amber, eu só não quero isso para mim. Sempre a mesma rotina. Pensando bem, eu não quero nenhuma rotina. Eu quero uma vida cheia de surpresas, boas surpresas. Até o Oscar, o meu irmão mais novo é um exemplo do que eu devia ser. Embaraçoso? Ele é um pequeno génio, um aventureiro. Ele também foi para a universidade e agora é um daqueles idiotas que se vê na National Geographic. Mas eu não quero isso. Eu quero uma boa vida, e a vida boa vai começar amanhã. Eu esqueci o que os meus pais me disseram e adormeci)




Na Manhã Seguinte

Alexander (Eu acordei quando ouvi o barulho do aspirador no corredor, eu coloquei a almofada na cabeça, mas não parou. Eu estava a ficar zangado, eu odeio ser acordado assim, na verdade, eu odeio ser acordado!): URGH! (Levantei-me a coçar os olhos e olhei em redor do quarto, ainda eram 11 horas, era tão cedo! Eu abri a porta zangado) Porque tanto barulho? (Gritei)
Hannah (Ela olhou para mim e arregalou os olhos): Huh…desculpe Sr. Thompson. Mas eu tenho mesmo de…

Alexander (Eu interrompi quando vi que era ela): Oh, és tu. (Aproximei-me dela e vi o olhar dela assustada) Então, já não me estás a ignorar? (Eu podia dizer que ela estava surpreendida e não sabia o que dizer, eu tenho esse efeitos nas mulheres. Eu sorri maliciosamente)
Hannah: Eu…eu…eu. (Ela gaguejou)
Alexander (Eu sorri e aproximei-me mais dela): Como te chamas? (Tentei tocar-lhe na bochecha)
Hannah (Ela ficou chocada e afastou a minha mão da cara dela): Não me toque! (Zangada)
Alexander (Eu fiquei surpreendido, eu não costumo ser rejeitado pelas mulheres. Mas continuei calmo, eu gosto de desafios): Deixa-me adivinhar… Tens namorado?

Hannah (Ela ficou a olhar para mim como se eu fosse estúpido): Não é da tua conta. Agora se me desculpa, tenho trabalho a fazer. (Ligou o aspirador novamente)
Alexander (Eu revirei os olhos e desliguei o aspirador. Ela olhou para mim chocada): Diz-me só porque é que me evitas!Hannah (Ela respirou fundo): Primeiro, eu não te estou a evitar. Eu só não quero qualquer tipo de relação contigo, tu és meu patrão. Segundo, eu já ouvi falar da tua fama, só estou a evitar uma desilusão. (Começou a trabalhar novamente)Alexander (Eu fiquei lá um bocado chocado, nunca me tinha acontecido isto): A minha fama? (Sorri maliciosamente) Tu é que perdes. (Eu disse um pouco zangado, entrei no quarto e fechei a porta do quarto com força)
Hannah: (Ela respirou fundo quando ele entrou e voltou a trabalhar)



Horas Depois












I






sabella (Eu estava no meu segundo turno, hoje em dia eu faço tudo para ganhar mais dinheiro. Estava tão cansada e tive de implorar á Sra. Martin para ficar com a Sofia mais umas horas. Eu estava ao balcão, a tentar sorrir para os clientes esfomeados, senão o meu patrão dava-me na cabeça… outra vez. Vi um homem da minha idade a entrar no café com um casaco de pele, eu sorri): Boa Tarde, em que posso ajudá-lo?
Alexander (Olhei para o menu no canto): Café preto sem açúcar. (Disse com uma voz fria, sem olhar para a rapariga. Eu não estava com humor para conversas da treta)
Isabella (Eu respirei nervosamente, um bocado ofendida pelo tom dele, mas eu não podia responder ou vou meter-me em sarilhos): Lamento imenso, mas a máquina de café avariou hoje. Eu tenho a certeza que podemos encontrar alguma coisa para o servir. (Tentei o meu melhor para ser simpática)
Alexander (Eu fiquei ainda mais zangado): Que tipo de café é este? Sem café? (O meu dia não estava a correr bem. Primeiro a loira que me rejeitou e agora esta “rejeita-me” o café)
Isabella (Eu estava a ficar nervosa): Nós lamentamos imenso mas estamos a fazer o melhor para arranjarmos a máquina. (Ele era tão mal educado, eu queria espetar-lhe um murro!)
Isabella:
* Há aqui algum problema? * (O meu patrão apareceu por trás de mim e eu juro que caiu uma gosta de suor pelo meu pescoço)
Alexander (Eu olhei para o homem zangado): Sim. Eu vim aqui para tomar café, mas acho que me enganei, não há café aqui. (Eu falei um pouco alto, mas não quis saber)
* Huh, nós lamentamos imenso *

Alexander: Sim, sim. Já ouvi essa desta aqui. (Apontei para a rapariga que estava á minha frente)
Isabella: * Huh, Isabella, vai para a cozinha, eles podem precisar de ti * (Eu assenti e andei rapidamente até á cozinha, eu não queria estar perto daquele homem, tão mal educado)



Isabella (Momentos depois vi o mesmo homem sair do café, parecia zangado. Eu respirei fundo, abanando a cabeça e depois disso vi uma cara familiar a entrar, um sorriso formou-se nos meus lábios, eu corri até ela): Tracy!
Tracy (Ela sorriu e abraçamo-nos): Izzie! (Afastamo-nos) Eu senti a tua falta!
Isabella (Eu não podia acreditar que ela estava aqui, eu senti tanto a falta dela.): Eu pensei que só viesses amanhã!Tracy (Ela sorriu enquanto caminhávamos para uma mesa, o café estava vazio): Eu vim num voo mais cedo.
Isabella (Eu estava em frente a ela): Isso é óptimo.
Tracy (Ela riu e depois olhou em redor): Huh, porque é que isto está tão vazio?
Isabella (Eu respirei fundo): Não há café. (Ela olhou para mim de uma maneira esquisita) A sério, a máquina avariou.
Tracy: Oh. (Ela sorriu) Nesse caso eu quero só um sumo de maçã.
Isabella (Eu ri): Claro. (Levantei-me e fui para o balcão)
Tracy: Então, como é que está a Sofia?
Isabella: Huh, ela está bem. (Eu caminhei até ela) Ela anda com muitas dores de estômago, eu estou a pensar em levá-la ao médico.
Tracy: Oh. (O sorriso dela desapareceu) Ela comeu alguma coisa que lhe fez mal?
Isabella (Eu dei de ombros): Ela disse que não… Mas não deve ser nada, certo? (Eu estava preocupada)
Tracy (Ela sorriu um pouco): Certo. (Continuamos a falar)



2 Dias Depois



















Tracy: (Ela entrou no hospital com a mala na mão, foi em direcção á secretaria e perguntou onde era a área de testes. Era o primeiro dia dela como pediatra e ela estava mesmo nervosa)
Kimberly (Ela foi em direcção da mesma secretária, com roupas de enfermeira): A Dra. Adams já chegou? (Ela parecia impaciente)
Tracy (Os olhos dela cresceram de surpresa quando ela ouviu o último nome dela seguido de Dr. Ela ficou mais nervosa e olhou para a rapariga que devia de ter a mesma idade do que ela): Huh, sou eu. (Ela tentou parecer confiante)
Kimberly (Ela olhou para o lado e viu-a, sorriu): Ah está aqui. Siga-me. (Ela disse muito rapidamente) Nós temos poucos médicos estes dias. Problemas com a administração. (Ela explicava) Por isso, precisamos que comece imediatamente. (Ela abriu uma porta) Este vai ser o seu consultório, em conjunto com o Dr. Morgan.
Tracy (Ela entrou, ainda surpresa. Mas tinha de se recompor e começar a trabalhar): Okay…
Kimberly: Oh… (Sorriu) Que estupidez a minha. Eu sou a Kimberly Smith e sou uma das enfermeiras chefe. Eu sei que sou muito nova mas como eu disse nos estamos com falta de pessoal. Então, na primeira semana eu vou ser a tua “guia” no hospital e vou ter a certeza que tu sabes tudo o que precisas para trabalhar. Então eu vou-te deixar aqui para que possas arranjar as tuas coisas e conhecer o espaço. Aqueles ficheiros são do Dr. Morgan, agora também teus. Eu volto numa hora para começarmos a visita guiada. (Ela ia sair mas parou) Oh, e se precisares alguma coisa marca 1 e chama a Kim. (Ela sorriu e saiu, fechando a porta)
Tracy (Ela respirou fundo, sentindo-se nervosa mas tentando esconder. Ela colocou as coisas na secretária, pensando o quão rápido aquela rapariga falava, ela segurou uma risada e foi trabalhar)


Entretanto


Oscar (Ele virou-se e olhou para mim): Para a Índia… (Ele sorriu)
Alexander (Eu fiquei com ciúmes e zangado): Certo… (Murmurei enquanto bebia a cerveja)
Oscar: Tu podias vir se fizesses as coisas bem…
Alexander: Fazer as coisas bem queres dizer: Queimar o meu cérebro com coisas estúpidas e depois arranjar um trabalho “honesto”! (Revirei os olhos)
Alexander (Entrei em casa quase a cair. Fechei a porta meio alto e caminhei até ao meu quarto. A noite passada fui a uma festa e fiquei realmente bêbado. Eu ri com o pensamento, quando cheguei á porta do meu quarto abri a porta e caí no chão, fazendo muito barulho. Eu tentei-me levantar mas não conseguia, eu estava quase a adormecer ali quando senti alguém a carregar-me para a cama, nessa altura eu já estava a ressonar)
Oscar: (Ele respirou fundo e abanou a cabeça. Saiu do quarto e fechou a porta, desiludido)




3 Dias Depois

Alexander (Entrei na cozinha vindo da piscina para beber uma cerveja e vi o Oscar a passar com uma mala, fiquei confuso e segui-o): Onde é que tu vais?



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